Por Redação | Portal A Gazeta RM
Na quinta-feira (29), uma equipe do Grupamento Tático da Polícia Militar Ambiental realizou uma operação no bairro Máximo, no município de São José do Barreiro, após receber denúncia sobre posse irregular de arma de fogo, caça ilegal e maus-tratos a animais.
A denúncia indicava que na residência havia animais abatidos, armamentos e indícios de caça predatória. A equipe se dirigiu ao local e fez contato com o proprietário da casa, que foi informado sobre o teor da denúncia. O morador autorizou a entrada dos policiais e acompanhou toda a vistoria.
Durante a inspeção, não foram encontrados animais abatidos ou sinais de maus-tratos, conforme os policiais ambientais. No entanto, no interior da residência, os agentes localizaram:
– Uma espingarda de cano duplo;
– Vinte e seis munições de diversos calibres;
– Apetrechos de recarga de munição, como pólvora, chumbo, espoletas e calibradores.
Já na parte externa do imóvel, foram encontradas duas armadilhas utilizadas para caça de tatus, prática proibida por lei.
Diante do flagrante de posse irregular de arma de fogo e materiais relacionados à caça, o morador recebeu voz de prisão no local e foi conduzido à Delegacia de Polícia do município de Cruzeiro.
A autoridade de plantão tomou ciência do caso, ratificou a prisão e arbitrou fiança no valor de R$ 1.500,00. Após o pagamento, o indivíduo foi liberado para responder em liberdade.
O caso seguirá sendo investigado, e o material apreendido será encaminhado para perícia. A Polícia Ambiental reforça que denúncias anônimas sobre crimes ambientais podem ser feitas pelo telefone 190 ou pelo canal da Ouvidoria da Secretaria de Meio Ambiente.

Fotos: Divulgação | PMASP