Por Redação | Portal A Gazeta RM
A cidade de Bananal (SP) está em choque após a morte de Kelsy Santos, ocorrida na madrugada de domingo (18), após o que familiares denunciam como um caso grave de negligência médica. A jovem, diagnosticada com pneumonia, sofreu quatro paradas cardíacas na Unidade de Saúde local antes de falecer, mesmo após ter recebido alta médica em condição considerada crítica.
Segundo relatos, o atendimento prestado a Kelsy foi marcado por falhas graves. Apesar dos sintomas de pneumonia grave, a paciente foi liberada no sábado pela manhã, sem a devida estrutura para lidar com a gravidade do quadro clínico. Nas redes sociais, a mãe da jovem, Vicentina Rosa, fez um desabafo contundente, denunciando a situação do hospital e a omissão das autoridades de saúde.
“Negligência hospitalar, faltou medicação. Aparelho quebrado, médico que deu alta para minha filha sábado de manhã sabendo que o estado dela era pneumonia grave… até quando vamos enterrar os nossos por falta de competência dos es?”, escreveu Vicentina, marcando o secretário de saúde Cláudio e o prefeito William.
De acordo com familiares, os sintomas apresentados por Kelsy foram tratados de forma superficial em todas as ocasiões em que buscou atendimento. Revoltada, a população tem se mobilizado virtualmente, com denúncias ao Ministério Público e anexos de prontuários que, segundo os envolvidos, comprovam a negligência.
Em nota oficial, a Prefeitura de Bananal informou que determinou a instauração de uma Comissão de Revisão de Óbito para apurar detalhadamente os fatos. A istração afirma que está tratando o caso com a seriedade e o respeito que ele exige, e que se compromete com a transparência, a responsabilidade e a busca por respostas concretas para a família e a comunidade.
A prefeitura declarou que novas informações serão divulgadas à medida que os trabalhos da comissão avançarem.
Enquanto isso, o caso segue sendo acompanhado de perto pela população e pode desencadear novas investigações e responsabilizações por parte do Ministério Público e da Justiça.

Foto: Arquivo pessoal